O Candomblé ainda nos dias de hoje no Brasil,busca preservar sua hierarquia religiosa e cultural mesmo após séculos de opressão, luta por um espaço, de respeito e valorização do culto afrobrasileiro. Mas não podemos deixar de nos conscientizarmos da importância da preservação da natureza. A educação ambiental é primordial a todos/as os/as seguidores/as do Culto aos Orisás.
Olodumare é o Criador de todos/as os Orisás, que receberam o poder de governar o mundo e todos os elementos da Natureza. Essa divisão determinou a cada Orisás sua regência, tais como: água, terra, fogo e ar. Quando cultuamos os Orisás, estamos reverenciando as forças da Natureza, tornando-se uma única energia.
Os rituais no Candomblé estão ligados à fauna e flora, por meio de folhas e banhos com água de cachoeiras, rios, mares e florestas. Ou seja, sem Natureza não existem os Orisá. A água é um bem precioso em todas as mitologias. São moradas de diversas Divindades; os rios, lagos, mares e cachoeiras são o caminho direto no Culto Yorubá das grandes Íyàbas ( Nanã, Osun, Yemonjá, Oyá, Ewá).
Nana, uma das Iyabás mais velhas e respeitadas. Representada pela terra do fundo ou das margens dos rios, que dessa junção forma a lama, o lodo, o pântano, local que é sua principal morada e regência. Nana é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Ikú ( a morte) para longe. É quem permite que a vida seja mantida.
Osun nas religiões tradicionais africanas e afrobrasileiras é considerada a senhora das águas doces: rios, cachoeiras. É a Mãe regente da maternidade.
Yemonjá, senhora do mar e das águas salinas de nosso ecossistema aquático, traz a proteção a todos/as aqueles/as que por suas águas navega, abençoando com abundância de pesca para a sobrevivência dos que dela vivem.
A terra é o completo conjunto de unidades ecológicas. Na cultura Afrobrasileira existem vários Orisás com ligação dieta e indireta com a terra, formando um conjunto de elementos ligados ao solo terrestre. ( Esú, Onilé, Obaluaye/Omolu, Ode, Osoosi, Otin, Osain).
Esú, o primeiro Orisá a pisar na Terra, é o principio da força da naturezam da concepção global da existência dos seres humanos, o senhor da comunicação, designado a levar aos pés de Olódumarè os pedidos da Humanidade. Orisá fundamental para o desenvolvimento da religião, pois é o principio dinâmico da comunicação do oráculo de Ifá.
Onilé, a dona da terra, que representa nosso planeta como um todo, em nossa vida, está intimamente ligada a todos os elementos que a natureza nos oferece: ar, água, terra, minerais, plantas e animais.
Obaluaye/Omolu os Orisás ligados diretamente a terra (Aiyê). Todos temem, por enviar as doenças, muitas vezes, como castigo ou como desígnios divinos para uma renovação da vida.
Da mesma forma que ele traz as enfermidades, nos traz a cura, que se dá através das inúmeras ervas extraídas da terra daí a importância da preservação de nossa flora. A terra é viva como cada um de nós; nasceu, esta vivendo, ficará doente e morrerá. É necessário que morramos antes dela.
Odé, Osòosí e Otin, senhores da floresta e caçadores. Orisás da natureza e todos os sres que nela habitam. Orisás da fartura e da riqueza que conduzem à sobrevivência.
A conscientização de todos(as) os(as) seguidores(as) do Candomblé é inidispensavel, pois quando todos(as) podem achar que a força desses Orisàs esta em seus templos, não está. Suas forças e regências moram dentro da Natureza.
Osain o dono das folhas, raízes e cascas. É ele que preserva as plantas, e os segredos das ervas medicinais, usadas no Culto Afrobrasileiros para fins curativos e ritualísticos. Sua importância é tão fundamental, que nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença no Candomblé. Kó si ewe si Orisá ou seja, sem folhas não há Orisá. Segundo alguns mitos foram espalhadas as folhas de Osain por um forte vento, fazendo com que este Orisá compartilhasse suas folhas com todos (as). Essa partilha deu a cada Orisá sua ligação direta com o reino vegetal.
O poder e Asé de todos (as) Orisás está nas forças da Natureza, e em todas as Divindades afros, foram citados neste artigo, apenas alguns deles (as) para conscientizar a todos(as) adeptos ou não do Candomblé, a importância da preservação do meio ambiente. A decisão de proteger os ambientes naturais e controlar a poluição de uma forma geral, não está apenas nas mãos dos políticos e grandes industriais, está, sobretudo na rotina diária de cada cidadão (ã) comum de nosso planeta. (www.revistaorixas.com; ano IV- Nº 20.p. 22 e 23)
Olodumare é o Criador de todos/as os Orisás, que receberam o poder de governar o mundo e todos os elementos da Natureza. Essa divisão determinou a cada Orisás sua regência, tais como: água, terra, fogo e ar. Quando cultuamos os Orisás, estamos reverenciando as forças da Natureza, tornando-se uma única energia.
Os rituais no Candomblé estão ligados à fauna e flora, por meio de folhas e banhos com água de cachoeiras, rios, mares e florestas. Ou seja, sem Natureza não existem os Orisá. A água é um bem precioso em todas as mitologias. São moradas de diversas Divindades; os rios, lagos, mares e cachoeiras são o caminho direto no Culto Yorubá das grandes Íyàbas ( Nanã, Osun, Yemonjá, Oyá, Ewá).
Nana, uma das Iyabás mais velhas e respeitadas. Representada pela terra do fundo ou das margens dos rios, que dessa junção forma a lama, o lodo, o pântano, local que é sua principal morada e regência. Nana é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Ikú ( a morte) para longe. É quem permite que a vida seja mantida.
Osun nas religiões tradicionais africanas e afrobrasileiras é considerada a senhora das águas doces: rios, cachoeiras. É a Mãe regente da maternidade.
Yemonjá, senhora do mar e das águas salinas de nosso ecossistema aquático, traz a proteção a todos/as aqueles/as que por suas águas navega, abençoando com abundância de pesca para a sobrevivência dos que dela vivem.
A terra é o completo conjunto de unidades ecológicas. Na cultura Afrobrasileira existem vários Orisás com ligação dieta e indireta com a terra, formando um conjunto de elementos ligados ao solo terrestre. ( Esú, Onilé, Obaluaye/Omolu, Ode, Osoosi, Otin, Osain).
Esú, o primeiro Orisá a pisar na Terra, é o principio da força da naturezam da concepção global da existência dos seres humanos, o senhor da comunicação, designado a levar aos pés de Olódumarè os pedidos da Humanidade. Orisá fundamental para o desenvolvimento da religião, pois é o principio dinâmico da comunicação do oráculo de Ifá.
Onilé, a dona da terra, que representa nosso planeta como um todo, em nossa vida, está intimamente ligada a todos os elementos que a natureza nos oferece: ar, água, terra, minerais, plantas e animais.
Obaluaye/Omolu os Orisás ligados diretamente a terra (Aiyê). Todos temem, por enviar as doenças, muitas vezes, como castigo ou como desígnios divinos para uma renovação da vida.
Da mesma forma que ele traz as enfermidades, nos traz a cura, que se dá através das inúmeras ervas extraídas da terra daí a importância da preservação de nossa flora. A terra é viva como cada um de nós; nasceu, esta vivendo, ficará doente e morrerá. É necessário que morramos antes dela.
Odé, Osòosí e Otin, senhores da floresta e caçadores. Orisás da natureza e todos os sres que nela habitam. Orisás da fartura e da riqueza que conduzem à sobrevivência.
A conscientização de todos(as) os(as) seguidores(as) do Candomblé é inidispensavel, pois quando todos(as) podem achar que a força desses Orisàs esta em seus templos, não está. Suas forças e regências moram dentro da Natureza.
Osain o dono das folhas, raízes e cascas. É ele que preserva as plantas, e os segredos das ervas medicinais, usadas no Culto Afrobrasileiros para fins curativos e ritualísticos. Sua importância é tão fundamental, que nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença no Candomblé. Kó si ewe si Orisá ou seja, sem folhas não há Orisá. Segundo alguns mitos foram espalhadas as folhas de Osain por um forte vento, fazendo com que este Orisá compartilhasse suas folhas com todos (as). Essa partilha deu a cada Orisá sua ligação direta com o reino vegetal.
O poder e Asé de todos (as) Orisás está nas forças da Natureza, e em todas as Divindades afros, foram citados neste artigo, apenas alguns deles (as) para conscientizar a todos(as) adeptos ou não do Candomblé, a importância da preservação do meio ambiente. A decisão de proteger os ambientes naturais e controlar a poluição de uma forma geral, não está apenas nas mãos dos políticos e grandes industriais, está, sobretudo na rotina diária de cada cidadão (ã) comum de nosso planeta. (www.revistaorixas.com; ano IV- Nº 20.p. 22 e 23)
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