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MOJUBÁ !
Temos o intuito de incentivar e discultir textos sobre as religiões de matriz africana entre outras questões que envolve essa temática, também ter um espaço para divulgação da atividades da Egbé que alcança o Ilê Axé Sangó e o Centro Cultural Ébano Brasil.

sábado, 6 de agosto de 2011

Xangô é reconhecido como o Orixá da justiça

           Xangô e seus homens lutavam com um inimigo implacável. Os guerreiros de Xangô, capturados pelos inimigos, eram mutilados e torturados até a morte, sem piedade ou compaixão. As atrocidades já não tinham limites.
        O inimigo mandava entregar a Xangô seus homens aos pedaços. Xangô estava desesperado e enfurecido. Foi então que Ele subiu no alto de uma pedreira perto do acampamento e dali consultou Orunmilá. Irado começou a bater nas pedras com seu machado de dois corte – o Oxé. O machado arrancava das pedras faíscas, que acendiam no ar famintas línguas de fogo, que devoravam os soldados inimigos. Assim a guerra perdida foi se transformando em vitória.
        Xangô ganhou a guerra. Os chefes inimigos que haviam ordenado o massacre dos soldados de Xangô foram dizimados por um raio que o mesmo disparou no auge da fúria. Mas os soldados inimigos que sobreviveram foram poupados por Xangô. A partir daí, o senso de justiça dele foi admirado e cantado por todos [as]. Através dos séculos, os Orixás, os homens e as mulheres têm recorridos a esse Orixá para resolver todo tipo de pendência, julgar as discordâncias e administrar a justiça. (PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. Cia das Letras. São Paulo-SP, 2001. p.245)

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